quinta-feira, 2 de abril de 2015

02 de abril - Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Muitas pessoas reclamam de não terem isso ou aquilo. Reclamam de seus filhos, das escolas deles, dos professores, mas o que elas fazem para que isso mude, ou aquilo seja melhor? Foi assim que começou o grupo MAI, do programa CUIDAR, em Itanhaém, São Paulo – uma cidade da baixada santista.


Um pequeno grupo de mães de crianças autistas se uniu após sofrer muitos momentos de angústias, decepções e frustrações com a falta de estrutura nas escolas e pelo descaso e preconceito que seus filhos sofriam, causados pela ignorância das pessoas e o não conhecimento sobre o autismo. Assim, elas resolveram parar de reclamar e se lamentar e começar a agir através de bons exemplos e iniciativas próprias, mostrando que seus pequenos eram e são capazes de realizar grandes feitos e que precisavam, apenas, de materiais, jeitos diferenciados de aprendizado e uma dose extra de paciência.


Outro grande problema enfrentado por essas mães era que, por mais que existissem muitos jogos didáticos no mercado, os mesmos eram muito caros e dificilmente agradavam seus filhos autistas, já que eles acabavam se apegando a pequenos detalhes que, normalmente, outras crianças não perceberiam ou ligariam, como é o caso do menino M., de 5 anos, que adora as marcas dos filmes de desenho (Warner Home vídeo, Discovery, etc.), sendo esses um dos seus maiores interesses e, também, o caso de outro menino de 4 anos, cuja grande paixão era tudo relacionado ao gás de cozinha. Nesses casos, não existiam jogos prontos para eles.


Essas mães também perceberam que a família e a escola teriam que formar uma equipe para funcionar, sendo fundamental que ambas caminhassem juntas, na mesma direção, e se ajudassem em relação aos objetivos que desejavam atingir, pois ninguém conhece melhor uma criança que a sua própria família. E, no caso do autismo, o conhecer é peça fundamental nesse processo de aprendizado, mas é na escola que a criança terá momentos preciosos de interação social e conhecimentos que ela tanto necessita.


Assim, através da necessidade de materiais didáticos que auxiliassem essas crianças em casa e na escola, da urgência em confeccionar materiais que informassem e conscientizassem as pessoas sobre o autismo, além do pouquíssimo dinheiro, essas mães viraram artesãs e algumas até já vendem seus trabalhos, ajudando na renda familiar e levando a prática como terapia de vida gratuita e que todos podem participar, sem qualquer tipo de discriminação. Para isso, somente é preciso imaginação e força de vontade, pois qualidade e variedade de bons produtos a Tekbond já fornece no mercado, facilitando a vida de todas essas mães que amam dar vida às coisas através das próprias mãos.


INFORMATIVO

No dia 02 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, para promover ações que chamem a atenção da sociedade sobre o autismo. Neste dia, pede-se que as pessoas usem vestimentas na cor azul e o comércio, ou pontos turísticos, se iluminem com essa cor. O azul é considerado a cor do autismo porque apenas uma, entre quatro crianças autistas, é do sexo feminino. As outras três, são do sexo masculino.

O autismo é um termo geral para um grupo de transtornos do desenvolvimento do cérebro, conhecidos como transtornos globais do desenvolvimento ou transtorno do espectro autista (TEA) (AUTISMO). Afeta a maneira como a pessoa percebe o mundo e dificulta a sua capacidade de se comunicar e de interagir socialmente, podendo ainda manifestar comportamentos repetitivos ou interesses exagerados. Para o desenvolvimento de todos eles, no entanto, a intervenção precoce pode fazer extraordinária diferença.


Texto por: Phaolla Phercia.


Para mais informações sobre a organização, clique aqui.

http://www.autismorealidade.org/

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